Kat foi a capa de setembro/2015 da Cliché Magazine e traduzimos a entrevista para vocês:

Ela começou sua carreira na Broadway quando tinha 13 anos, se formou no colegial aos 14 anos, e obteve um diploma de bacharel aos 17. Agora, aos 19 anos, Katherine McNamara está trabalhando para obter seu mestrado, lançando sua própria música, se preparando para a estreia de Maze Runner: Prova de Fogo e filmando a primeira temporada de Shadowhunters da ABC Family. É fácil ver que McNamara prospera em perseguir suas paixões e manter-se ocupada.

Maze Runner: Prova de Fogo é a segunda parte na série de filmes Maze Runner, com base na trilogia de James Dashner, de mesmo nome. Antes de se juntar ao elenco, McNamara estava familiarizada com a série jovem adulto distópica e tinha visto o primeiro filme. “Quando surgiu a oportunidade de fazer parte do próximo capítulo, eu agarrei a chance. É um projeto muito diferente para mim e isso me empurrou em direção a algo que eu nunca tinha feito antes”, disse ela.

Com a ascensão das adaptações cinematográficas de romances para jovens adultos distópicos—Jogos Vorazes e Divergente—personagens vibrante, enredos persuasivos e visuais vívidos são necessários para uma adaptação para se destacar do resto. McNamara disse que o primeiro e principal objetivo dos cineastas de Maze Runner é fazer um filme de ação de qualidade, independentemente do que a história é baseada. “Sim, há algumas liberdades tomadas com a história—como a maioria das adaptações livro-para-filme—mas somos fiéis, acima de qualquer coisa, com os personagens”, disse ela. “Wes Ball, que é o nosso diretor, é o gênio no leme. Ele tem tanta paixão pelo projeto e é o cérebro que ajudou a trazer o mundo a partir da página para a vida de uma maneira tão brilhante.”

Prova de Fogo não é único projeto de McNamara baseado em uma série para jovens adultos; ela conseguiu o papel principal de Clary Fray em Shadowhunters, uma adaptação para a TV da série de livros de Cassandra Clare, Os Instrumentos Mortais.

A adaptação para o cinema de Cidade dos Ossos, o primeiro romance da série, foi lançado em 2013. Os planos para a sequência do filme foram cancelados e a série livro-para-TV foi encomendada. “Cassie Clare coloca tanta riqueza de detalhes, pensamentos, e amor para estes livros, e cada livro tem cerca de 600 a 700 páginas, por isso é realmente difícil condensar tudo isso em um formato de filme. É por isso que eu acho que as adaptações para série funcionam muito bem”, disse McNamara. “Nós podemos usar esse tempo para explorar os personagens e ver onde isso leva. Nós esperamos realmente honrar o que os fãs amam sobre os livros e os personagens, e criar o mundo nós mesmos. Essa realmente é a era do ouro da televisão e é emocionante ser parte desse mundo.”

A melhor parte de mergulhar no gênero de fantasia são as situações inesperadas e irreais em que os personagens são jogados, disse ela. “Outro dia, eu estava no trabalho lutando contra um vampiro, e no dia seguinte eu estava criando um portal, e no dia seguinte eu estava desenhando runas em mim—há tantas coisa que nós [como atores] fazemos que não podemos fazer na vida normal.”

Ela também teve que treinar para as cenas de luta. Uma sala no set é preenchida com espadas, adagas, equipamentos de tiro com arco, e uma série de outras armas para ajudar o elenco aprender novas técnicas. “Honestamente, meus roteiros favoritos são os que eu leio e me assustam”, disse ela. “A razão que eu amo é porque eu sei que posso fazê-lo se me concentrar o suficiente. Obriga-me a crescer e aprender e fazer o que eu nunca pensei que fosse possível. Meu maior objetivo é fazer justiça aos livros e roteiros.”

McNamara nunca teve a intenção de atuar como uma profissão; ela tinha sonhos de se tornar uma economista. Mas depois de um amigo da família precisar de uma dançarina para o programa de teatro da comunidade, McNamara decidiu dar uma tentativa e se apaixonou imediatamente pelo palco. “Eu nunca vou esquecer de estar no palco na noite de abertura e sentindo a energia; isso me atingiu como uma parede de tijolos. Eu só sabia que era o que eu tinha que fazer pelo resto da minha vida,” disse ela.

Isto levou ao seu interesse em prosseguir em musicais para seu bacharelado, mas após a atuar em A Little Night Music na Broadway e se mudar para Nova York, McNamara não encontrou uma escola que a deixaria trabalhar no palco e assistir às aulas em programas de teatro.

“Eu estava muito confusa e não sabia o que fazer. Eu senti que eu estava escolhendo entre a minha educação e minha carreira, então eu falei com meus colegas de elenco do espetáculo, e eles disseram que eu já estava fazendo o que eu amava para ganhar a vida e poderia escolher outro tema que eu estava interessado para me formar para me completar como um indivíduo”, disse ela.

Depois de pensar sobre a ideia, McNamara seguiu sua paixão por economia e escolheu um bacharelado em negócios, com ênfase em finanças, que ela recebeu da Universidade de Drexel.

“Eu percebi que meu diploma iria me ajudar na minha carreira e na vida pessoal, e tudo funcionou perfeitamente”, disse ela.

Como alguém que adora aprender, McNamara está atualmente no processo de obter seu mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Johns Hopkins enquanto ela também faz malabarismo com seus projetos de cinema e televisão, bem como uma carreira musical em desenvolvimento, algo que ela está tentando dar a partida há alguns anos.

“Eu tenho algumas músicas guardadas, e eu quero que as pessoas ouçam, mas é tudo sobre encontrar o tempo para escrever e gravar, e filmar videoclipes no meio de tudo isso”, disse ela. “Entretanto, não estou reclamando! Eu sou meio que uma workaholic, e estou muito feliz de estar tão ocupada. Eu nunca estive mais feliz.”

Embora ela não goste de limitar a sua inspiração para um determinado gênero, alguns de seus favoritos atualmente são Marina and the Diamonds, Taylor Swift, Coldplay, Katy Perry, Karmin, Maroon 5, e uma vez que ela cresceu ouvindo música country, Sam Hunt também encabeça sua lista.

No outono, ela está ansiosa para o lançamento de Maze Runner: Prova de Fogo e filmando Shadowhunters, que estreia em janeiro. E, embora ela não esteve na Broadway desde sua estreia em 2009, é algo que ela está esperando para voltar. “Não há nada como a sensação emocionante de estar no palco na frente de uma plateia ao vivo, fazendo o show que você trabalhou tanto para montar, e apresentar tudo lá”, disse ela. “Não há experiência como a Broadway. É um mundo mágico.”